LISTA: DIA DO FÃ! Sobre meus ídolos no cinema

Como qualquer outra pessoa do signo de câncer, tenho uma relação muito forte com tudo o que amo. Sempre fui adepta de relações platônicas com determinadas pessoas que nunca vi na vida e acho que o amor de fã é um dos amores mais bonitos e sinceros que já senti e que qualquer outra pessoa pode sentir também. Apesar de complicado e muitas vezes não-saudável, amar alguém quem nunca se viu na vida e sem pedir nada em troca é uma das provas de amor mais bonitas que existem.

Vos trago quem são os meus ídolos do cinema:

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Wagner Moura, meu muso eterno do cinema claramente estaria aqui. Me apaixonei por esse cara e por todos os seus trabalhos desde a primeira vez em que o vi na televisão. Consigo gostar até de seus filmes mais fracos de tanto que me encanto com sua atuação ímpar. É tanta simplicidade nas atuações que ás vezes mal presto atenção nas histórias (sóri, waguinho). O primeiro filme que assisti de Wagner foi “Deus é Brasileiro” e desde então já assisti toda a sua filmografia e de vez em quando faço uma sessão “waguinho” em casa: escolho uns 5 filmes dele e assisto tudo de uma vez. Além de ser um grande ator e com um currículo incrível (tendo até um pé no cinema internacional), ele também é fã de Legião Urbana – minha banda preferida. Consigo me identificar não só com a maioria de seus personagens, mas também com a pessoa que ele aparenta ser. Ele é um dos principais fatores do meu interesse pelo cinema – sem ao menos ter feito qualquer curso de atuação em sua vida. É um dos maiores e melhores atores do pais e nunca se quer pisou numa escola.

Selton Mello[apesar desta lista ser muito mainstream] Selton foi um dos protagonistas do primeiro filme nacional que assisti na vida (O Auto da Compadecida), filme esse que além de ser o meu preferido, fez com que eu me apaixonasse perdidamente pelo nosso cinema. Ele fez filmes incríveis aqui, começou como ator hoje é também roteirista, diretor, dublador, produtor etc. Estrelou, produziu, roteirizou e dirigiu um dos filmes mais bem feitos daqui e em todos os aspectos: “O Palhaço” – que só não chegou ao Óscar por algum bug no sistema americano. Ele sempre faz parte das maiores e melhores produções daqui, como Lisbela e o Prisioneiro, Meu Nome Não é Johnny, O Cheiro do Ralo, Reis e Ratos, Billi Pig etc.

Quentin Tarantino, o único estrangeiro merecedor de estar nessa lista tão verde & amarelo. Apesar de seu hype, Quentin foi um dos caras que fez com que eu me interessasse pelo cinema internacional perdidamente – me fazendo esquecer um pouco a minha fissura pelo cinema nacional. Tarantino me tornou uma curiosa interessada… Me fez pesquisar determinados tipos de gêneros e estilos cinematográficos, cenas, cenários, roteiros, fotografia, trilha sonora etc. Me fez conhecer outro mundo e fincou em mim o definitivo amor pelo cinema. Ele além de ser um diretor incrivelmente genial, é ator (costuma a fazer umas pontas nos filmes que dirige ou produz), roteirista, produtor e violento. Intriga o expectador, principalmente àquele que conhece o “Tarantino’s Mind” (uma espécie de documentário que diz que todos os filmes dele tem algum tipo de ligação, como por exemplo, a mala de Cães de Aluguel que aparece em Pulp Fiction: é tudo uma coisa só). E gosto dessa originalidade dele, o estilo de filme que ele faz. Amo os diálogos memoráveis e os roteiros não lineares que começam pelo fim. “Pulp Fiction”, primeiro filme  que assistido do Tarantino me fez descobrir a vontade de um dia fazer cinema, a vontade de entrevistar esse cara um dia  e a vontade de comprar todos os seus filmes [sim, tenho a coleção completa de filmes do Taran] e decorando todas as falas. Vida longa ao Tarantino! ❤

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